A Dor
A dor do Horto,
A dor no madeiro,
A dor mais lancinante...
A dor de um decrépito lupanar,
A dor do negro chorume dos mendigos,
A dor da negra solidão,
A dor da fria indiferença,
A dor mais lancinante,
A dor mais secreta:
A dor de si mesmo;
A dor do mais profundo amor.
sábado, 29 de agosto de 2015
sábado, 22 de agosto de 2015
Índia
Sinto o chapinhar das águas do rio sagrado,
Como o poeta Tagore descreveu em seus versos místicos.
O Ganges Sagrado dispersa as cinzas dos corpos
dos Brâmanes e das castas,
Cremados em sua margem, com as essências do lenho verde
das doces mangueiras,
Multiplicando no solo fértil os edules frutos.
A Índia milenar cultua suas divindades nos altares familiares,
Certos de que a Verdade venha dos sentidos,
e que tudo já preexiste,
Certos de que a riqueza material não é superior
à riqueza espiritual.
A espiritualidade da Índia nos legou Gandhi para a humanidade,
Nos legou Madre Tereza de Calcutá para a caridade.
Sinto o chapinhar das águas do rio sagrado,
Como o poeta Tagore descreveu em seus versos místicos.
O Ganges Sagrado dispersa as cinzas dos corpos
dos Brâmanes e das castas,
Cremados em sua margem, com as essências do lenho verde
das doces mangueiras,
Multiplicando no solo fértil os edules frutos.
A Índia milenar cultua suas divindades nos altares familiares,
Certos de que a Verdade venha dos sentidos,
e que tudo já preexiste,
Certos de que a riqueza material não é superior
à riqueza espiritual.
A espiritualidade da Índia nos legou Gandhi para a humanidade,
Nos legou Madre Tereza de Calcutá para a caridade.
terça-feira, 11 de agosto de 2015
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Velho Alquimista
Velho Alquimista, Raul,
O que trazes no teu velho baú?
Seria o cálice do Santo Graal,
Ou seria a Pedra Filosofal?
Seriam antigos candelabros,
Ou seria os mistérios dos velhos Sábios?
Seriam afiados dentes de tubarão,
Ou seria a filosofia de Schopenhauer?...
Velho Alquimista Raul,
As bestas do apocalipse
Já estão vomitando,
Pois o último trem
Já está chegando.
Velho Alquimista, Raul,
O que trazes no teu velho baú?
Seria o cálice do Santo Graal,
Ou seria a Pedra Filosofal?
Seriam antigos candelabros,
Ou seria os mistérios dos velhos Sábios?
Seriam afiados dentes de tubarão,
Ou seria a filosofia de Schopenhauer?...
Velho Alquimista Raul,
As bestas do apocalipse
Já estão vomitando,
Pois o último trem
Já está chegando.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
#LinguaAikanã*
nûje dirikadekiizaê
keza dirikadekiiharekaê
didineriodê
didirikapeê.
coloquei um remendo na roupa,
vou colocar um remendo na casa,
o céu está nublado,
o chão está sujo de terra.
hiba hayine dirikapeê
dirikariê
ewarimeê, diriri'ê!
emiikameê!
sentei naquela pedra,
estou sentado,
você está em pé, sente-se!
repousa!
ite erioakê
tara erioariheê
amãete arime erioaheê
i'iweye xerikaê
erioakadiikaê
erikamukezazahaê
derikamuê
derinema hina biite erioaxataxanaê.
eu vivo aqui,
há muitos bichos na mata,
a anta vive na mata,
nós temos medo de onça...
fiquei para trás...
a onça me espantou,
tenho medo de ir lá,
não ficaremos aqui amanhã!
*Dicionário da Língua Aikanã
nûje dirikadekiizaê
keza dirikadekiiharekaê
didineriodê
didirikapeê.
coloquei um remendo na roupa,
vou colocar um remendo na casa,
o céu está nublado,
o chão está sujo de terra.
hiba hayine dirikapeê
dirikariê
ewarimeê, diriri'ê!
emiikameê!
sentei naquela pedra,
estou sentado,
você está em pé, sente-se!
repousa!
ite erioakê
tara erioariheê
amãete arime erioaheê
i'iweye xerikaê
erioakadiikaê
erikamukezazahaê
derikamuê
derinema hina biite erioaxataxanaê.
eu vivo aqui,
há muitos bichos na mata,
a anta vive na mata,
nós temos medo de onça...
fiquei para trás...
a onça me espantou,
tenho medo de ir lá,
não ficaremos aqui amanhã!
*Dicionário da Língua Aikanã
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