A chuva
A chuva murmurando sobre o telhado,
Escorre por entre os ramos,
Saturando as samambaias presas ao tronco
E as flores no jardim.
A chuva que trás essa calma...
O sol, que há instante Zás!
Eu, febril no quarto,
Os raios que estremecem a tarde
E os trovões, que longe ressoam.
domingo, 31 de maio de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Carlitos
Doce vagabundo, Carlitos,
Com chapéu coco e a bengala,
Perambulava, pelas ruas e becos do arrabalde;
No velho fraque, levava as migalhas.
Inepto para o trabalho, porém,
Tinha a docilidade suficiente para,
Confortar a pobre jovem infeliz,
Para adotar o garoto abandonado,
E para aquecer o frio,
Dos pobres vira-latas.
Doce vagabundo, Carlitos,
Com chapéu coco e a bengala,
Perambulava, pelas ruas e becos do arrabalde;
No velho fraque, levava as migalhas.
Inepto para o trabalho, porém,
Tinha a docilidade suficiente para,
Confortar a pobre jovem infeliz,
Para adotar o garoto abandonado,
E para aquecer o frio,
Dos pobres vira-latas.
quarta-feira, 27 de maio de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
Riacho Seco
A esperança era como o leito de um riacho seco,
Que se cavava, cavava, e nunca secava,
E cada ano no céu uma nova Estela surgia,
Na estepe os caminhos se encontravam,
Os mesmos pleitos quase sempre repetidos,
Os augúrios e os louros do ano vindouro...
E um vento norte pressuroso soprava
E tão logo a enxurrada inopinada passasse,
O leito do riacho novamente secaria.
A esperança era como o leito de um riacho seco,
Que se cavava, cavava, e nunca secava,
E cada ano no céu uma nova Estela surgia,
Na estepe os caminhos se encontravam,
Os mesmos pleitos quase sempre repetidos,
Os augúrios e os louros do ano vindouro...
E um vento norte pressuroso soprava
E tão logo a enxurrada inopinada passasse,
O leito do riacho novamente secaria.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)